top of page
Buscar

Labareda

  • História (Enviada por Leitor)
  • 23 de set. de 2017
  • 3 min de leitura

Um garoto de 9 anos muito esperto chamado Miguel morava em uma grande fazenda de café no interior de Minas Gerais


Todas as noites, por volta de 22:47, ao olhar para a lavoura escura, fria e quase sempre com neblina, Miguel via uma luz, como uma grande labareda de fogo, subir e descer constantemente por cerca de dois minutos. Encucado com aquilo Miguel não contava para ninguém, pelo receio de que as pessoas duvidassem e rissem dele, o que certamente aconteceria.


Certo dia, Xico, o cachorro de estimação da família, saiu durante um fim de tarde e não voltou. Ao notar sua ausência, Miguel resolveu ir procurá-lo. Todos da sua família já haviam ido dormir. Como Miguel era um garotinho muito esperto, pegou sua velha lanterna de cabeça e saiu em direção ao cafezal. Era cerca de 22:30 e Miguel sabia que estava se aproximando a hora da misteriosa labareda de fogo aparecer. Às 22:46, ele soava frio e tremia de nervoso. Chegou à hora, o garoto viu de perto, era uma enorme labareda de fogo que subia e descia em uma velocidade constante à cerca de 1,5 m de altura do chão. Ao ver aquela luz, o garoto ficou assustado e sem reação, até que viu no chão o seu cãozinho deitado sobre um amontoado de folhas, entretanto de um jeito estranho, com a barriga aberta e todas as entranhas para fora. Miguel se ajoelhou para ver seu bichinho de estimação, nesse momento, a labareda de fogo pairou na sua frente, à cerca de 30 cm da sua face, até que avançou bruscamente sobre ele e tudo ficou escuro.


Ao amanhecer, dona Camila, a mãe de Miguel, estranhou que seu filho ainda não havia se levantado para tomar café e resolveu ir até seu quarto. Assim que abriu a porta, notou que a cama estava arrumada, e seu filho não estava em casa. Dona Camila ficou aflita e logo pensou em uma maneira de avisar seu marido que estava trabalhando até que ouviu alguém batendo na porta, era o gerente da fazenda que viria dar a notícia da morte de Miguel encontrado em meio aos pés de café morto misteriosamente. Dona Camila logo se desesperou e quis ir ao local que seu filho havia sido encontrado. Ao ser levada para o meio do cafezal, viu alguns policiais e o pai de Miguel, que já havia sido informado, em prantos ajoelhado no chão. Quando se aproximou, a mulher se deparou com uma cena horrível: seu filho estava com a barriga aberta como ocorreu com o animalzinho. Ouviu-se um grito, era de um dos policiais, que se aproximou dizendo: "Isso que ele estava segurando na mão não é somente uma lanterna, mas também uma câmera, e está gravando". Alguns vizinhos que estavam ali sussurravam uns com os outros sobre o que o garoto teria gravado, o policial logo saiu dizendo que iriam analisar as imagens gravadas. Horas depois, foi-se contada para os pais de Miguel, essa história relatada acima. Foi dado por encerrado o caso, sendo considerado um caso sem solução e misterioso. Os pais do menino, porém, não se contentaram e resolveram investigar o passado da fazenda. O que foi descoberto os assustou e aterrorizou todos os moradores da região. Em 1827, morava naquela fazenda uma grande família, que vivia isolada no lugar. Na família, havia uma moça de 19 anos, grávida de 7 meses. Certa noite houve na fazenda um incêndio em todo o entorno da casa. O fogo muito alto chegava a cada segundo mais perto da casa onde moravam. A mulher grávida, vendo que todos da família morreriam queimados, não quis esse sofrimento ao seu filho, pegou então uma faca, foi ao quintal, se sentou, cortou sua barriga, às 22:47, retirou seu filho e o enterrou, depois disso, antes de morrer pelo enorme corte que fizera, deitou-se e esperou que o fogo a queimasse, foi um sofrimento que durou cerca de dois minutos, até tudo se finalizar em morte.


Ao terminar a pesquisa, os pais de Miguel resolveram investigar a relação disso tudo com a morte do filho. Foram à uma velha senhora que guardava livros de antigas histórias. Acharam ali a história dessa mulher e seu filho e no rodapé um anexo que dizia o seguinte: "no intervalo de tempo entre o enterro da criança e a morte da mãe, esta conversou com seu filho, ligado à ela pelo cordão umbilical, amaldiçoando todo aquele lugar e pedindo para que a criança aparecesse todas as noites naquele lugar parando somente quando conseguisse matar, da mesma forma que morreu, uma criança de até 10 anos."


Cabe á cada um acreditar ou não nessa história, meu papel, é simplesmente contá-la!


História enviada pelo leitor Carlos Daniel.


_________________________________________________________

Tem alguma história interessante e gostaria de vê-la publicada aqui no site? Entre em contato conosco pela guia "Fale Conosco" e envie sua história!

 
 
 

Comentários


Posts Recentes

Túlio Daniel

Criador e Editor

Apaixonado desde pequeno por filmes de terror e coisas do gênero, resolvi criar um site que abrangesse de tudo um pouco e mostrar para todos o quão bom pode ser o terror.

  • Facebook - Black Circle
  • Twitter - Black Circle
  • Instagram - Black Circle
  • Snapchat - Black Circle

 tuliodan   tulio_d    tulio_d   tulio-daniel

© 2015 - A outra parte do Terror

bottom of page